terça-feira, 7 de junho de 2016

AVALIAÇÃO – 2º Ano - Filosofia - II Bimestre - CTPM

Olá pessoal!
Das questões aqui divulgadas, algumas entrarão na avaliação do 2º bimestre.
Bons estudos!
1. (Uem 2013)  “Ao criticar o mito e exaltar a ciência, contraditoriamente o positivismo fez nascer o mito do cientificismo, ou seja, a crença cega na ciência como única forma de saber possível. Desse modo, o positivismo mostra-se reducionista, já que, bem sabemos, a ciência não é a única interpretação válida do real. De fato, existem outros modos de compreensão, como o senso comum, a filosofia, a arte, a religião, e nenhuma delas exclui o fato de o mito estar na raiz da inteligibilidade. A função fabuladora persiste não só nos contos populares, no folclore, mas também na vida diária, quando proferimos certas palavras ricas de ressonâncias míticas – casa, lar, amor, pai, mãe, paz, liberdade, morte – cuja definição objetiva não esgota os significados que ultrapassam os limites da própria subjetividade.”
(ARANHA, M. L.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. 4ª. ed. rev. São Paulo: Moderna, 2009, p. 32)
A partir do trecho citado, assinale o que for correto.
01) Ao contrário da ciência, o senso comum, a religião e a filosofia refletem uma imagem incompleta e precária do real.   
02) O mito do cientificismo é a aplicação do rigor formal do método científico à dança, à música e a diversas outras formas de expressão popular.   
04) O positivismo utiliza o inconsciente e o mito como forma de expressão do mundo.   
08) Explicações de caráter mítico, apesar de pertencerem ao período antigo, sobrevivem na modernidade.   
16) A função fabuladora recupera aspectos do mito que se distinguem da razão e do método científico.   
  
2. (Unicentro 2012)  Sobre o positivismo, é correto afirmar que é uma doutrina
a) do século II a.C.   
b) que acolhe os postulados socráticos.   
c) que privilegia o estudo metafísico da natureza.   
d) que não decorreu do desenvolvimento das ciências modernas.   
e) nascida no ambiente cientificista nos finais do século XVIII e início do século XIX.   
3. (Uff 2012)  O positivismo foi um sistema filosófico criado no século XIX por Augusto Comte e que exerceu grande influência no Brasil, especialmente entre militares, médicos, cientistas e em algumas correntes de republicanos que participaram diretamente da proclamação da República e ocuparam postos de governo no início do novo regime.

Dentre as inovações adotadas no início do regime republicano brasileiro sob influência de ideias positivistas estão
a) sufrágio universal, direito de voto do analfabeto e das mulheres.   
b) estatização das fábricas, coletivização da agricultura e partido único.   
c) liberdade sindical, leis trabalhistas e salário-mínimo.   
d) separação da igreja e do estado, liberdade religiosa e casamento civil.   
e) indenização aos proprietários de escravos, desestímulo à pequena propriedade e abolição de impostos rurais.   
4. (Uem 2010)  Um dos elementos fundamentais da Filosofia contemporânea é o contexto de crise da razão. Nela, criticam-se pilares da racionalidade moderna, como a ideia de fundação do conhecimento a partir do sujeito, e a possibilidade de uma ação moral universal. Com base na afirmação acima, assinale o que for correto.
01) Sören Kierkegaard (1813-1885), precursor do existencialismo cristão, fez críticas severas à Filosofia moderna, pois nela o ser humano não aparece como ser existente, mas reduzido ao conhecimento objetivo.   
02) Friedrich Nietzsche (1844-1900), ao perguntar sobre o valor dos valores, não representa uma novidade na maneira de formular as questões da Filosofia, sobretudo ao propor o movimento genealógico.   
04) Sigmund Freud (1856-1939), fundador da Psicanálise, evidencia o papel da racionalidade da consciência e da unidade do eu, estabelecendo, para determinar as pulsões, a análise sintética a priori.   
08) Michel Foucault (1926-1984) introduz, no cenário filosófico, o conceito de microfísica do poder, isto é, a fragmentação do sujeito em torno de um núcleo teórico unívoco, tanto moral quanto epistêmico.   
16) A Escola de Frankfurt utiliza-se da razão instrumental para criticar os céticos e fundamentar, em novas bases, o cientificismo.   
5. (Ueg 2015)  Para Marx, diante da tentativa humana de explicar a realidade e dar regras de ação, é preciso considerar as formas de conhecimento ilusório que mascaram os conflitos sociais. Nesse sentido, a ideologia adquire um caráter negativo, torna-se um instrumento de dominação na medida em que naturaliza o que deveria ser explicado como resultado da ação histórico-social dos homens, e universaliza os interesses de uma classe como interesse de todos. A partir de tal concepção de ideologia, constata-se que
a) a sociedade capitalista transforma todas as formas de consciência em representações ilusórias da realidade conforme os interesses da classe dominante.   
b) ao mesmo tempo que Marx critica a ideologia ele a considera um elemento fundamental no processo de emancipação da classe trabalhadora.   
c) a superação da cegueira coletiva imposta pela ideologia é um produto do esforço individual principalmente dos indivíduos da classe dominante.   
d) a frase “o trabalho dignifica o homem” parte de uma noção genérica e abstrata de trabalho, mascarando as reais condições do trabalho alienado no modo de produção capitalista.   
6. (Ueg 2015)  A reflexão sobre o poder político acompanhou a história da filosofia desde a antiguidade e o pensamento sociológico desde seu surgimento na sociedade moderna. Nos últimos anos vêm ocorrendo diversas manifestações, protestos e revoltas em todo mundo. A esse respeito, com base no pensamento filosófico e sociológico, verifica-se que
a) esses processos revelam a incompetência do Estado em ser o “cérebro da sociedade”, o que confirma as teses de Durkheim.   
b) essas ações coletivas podem ser interpretadas como processos derivados da expansão de uma ética protestante, confirmando as análises de Weber.   
c) os movimentos contestadores atuais expressam um processo de vontade de potência que é corroborado pela filosofia kantiana.   
d) as lutas sociais contemporâneas revelam as contradições da sociedade capitalista, o que estaria de acordo com a teoria de Marx.
7. (Uem 2012)  “Marx e Hegel têm em comum a crítica à exacerbação do individualismo egoísta moderno, bem como das suas consequências, porém discordam quanto às possibilidades de solução da questão. Um dos elementos fundamentais desse debate é a questão da soberania política”
(MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED – PR, 2009, p.466.).
Sobre as relações entre indivíduo e Estado, assinale o que for correto.
01) Karl Marx considera que a emancipação humana realizar-se-á na sociedade comunista, pois, nessa sociedade, o indivíduo não será mais submetido a um Estado e à divisão social do trabalho, podendo, dessa forma, passar do reino da necessidade ao reino da liberdade.   
02) Para Karl Marx, a liberdade do indivíduo, como concebida pelo Estado burguês, não passa de um formalismo jurídico; é uma ficção da lei, pois o indivíduo só pode ser livre quando a esfera da produção estiver sujeita ao controle daqueles que produzem.   
04) Para G. W. Friedrich Hegel, o Estado deveria ser substituído pela sociedade civil, pois essa pode representar os interesses coletivos e é capaz de garantir os interesses de cada indivíduo.   
08) G. W. Friedrich Hegel critica as teorias políticas contratualistas, segundo as quais os indivíduos isolados abandonam o estado de natureza para se reunirem em sociedade, por meio de um pacto, a fim de formar artificialmente o Estado e garantir a liberdade individual e a propriedade privada.   
16) A filosofia política de Karl Marx fundamenta-se numa nova antropologia, segundo a qual a natureza humana varia historicamente, pois o indivíduo se produz à medida que transforma a natureza pelo trabalho dentro de certas relações sociais de produção.   
8. (Ufu 2004)  Leia o fragmento abaixo, de Karl Marx.
“Com o próprio funcionamento, o processo capitalista de produção reproduz, portanto, a separação entre a força de trabalho e as condições de trabalho, perpetuando, assim, as condições de exploração do trabalhador. Compele sempre o trabalhador a vender sua força de trabalho para viver, e capacita sempre o capitalista a comprá-la.”
MARX, K. O capital, Livro I, O processo de produção do Capital [Vol. II]. Trad. de Reginaldo Sant.Anna. 11.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1987, p. 672.
De acordo com o filósofo alemão, a condição do trabalhador na economia capitalista clássica é

I. de realização plena da sua capacidade produtiva, alcançando a autonomia financeira e a satisfação dos valores existenciais tão almejados pela humanidade, desde os primórdios da história.
II. de alienação, pois os trabalhadores possuem apenas sua capacidade de trabalhar, que é vendida ao capitalista em troca do salário, por isso, a produção não pertence ao trabalhador, sendo-lhe estranha.
III. de superação da sua condição de ser natural para tornar-se ser social, liberto graças à divisão do trabalho, que lhe permite o desenvolvimento completo de suas habilidades naturais na fábrica.
IV. de coisa, isto é, o trabalhador é reificado, tornando-se mercadoria, cujo preço é o salário, ao passo que as coisas produzidas pelo trabalhador, na ótica capitalista, parecem dotadas de existência própria.
Assinale a alternativa que apresenta as assertivas corretas.
a) II e IV   
b) I e II   
c) II e III   
d) III e IV   
  9. (Ufu 2002)  O filósofo alemão Karl Marx (1818-1883) afirmou que a totalidade “das relações de produção forma a estrutura econômica da sociedade, a base real sobre a qual se levanta uma superestrutura jurídica e política”.
MARX, Karl. Para a crítica da economia política. Coleção “Os Pensadores”. São Paulo: Abril Cultural, 1987, pp: 29-30.
Considerando a afirmativa de Karl Marx, assinale a alternativa correta.
a) O capitalismo industrial tornou-se realidade efetiva porque não existiu nenhuma contradição entre suas forças produtivas com as antigas relações de produção.   
b) No capitalismo, o desenvolvimento das forças produtivas conduz a classe operária à realização da liberdade, ou seja, ao reino da felicidade.   
c) É a consciência dos homens que determina o seu ser, pois as condições materiais são apenas contingências históricas que independem das forças materiais.   
d) O modo de produção da vida material determina as condições concretas em geral de vida social, política e espiritual

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