domingo, 22 de novembro de 2015

AVALIAÇÃO 9º ano IV bim 15



Algumas questões abaixo entram na composição da avaliação do 4º bimestre. Estude e boa prova.
Alternativas marcadas com X ou vermelhas, corresponde à questão correta.
2. (Unicentro 2012)  Em relação às funções da Arte, analise as afirmativas e marque com V as verdadeiras e com F, as falsas.

(     ) A arte nunca é utilizada para fins não artísticos.
(     ) O naturalismo foi muito importante na Grécia clássica.
(     ) A arte barroca foi utilizada como forma de manutenção dos fiéis à Igreja Católica.
(     ) As três principais funções da arte são: pragmática ou utilitária, naturalista e formalista.
(     ) As obras de arte, desde a antiguidade até os dias atuais, sempre exerceram as mesmas funções.

A partir da análise dessas afirmativas, a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo, é a
a) V V F F F   
Xb) F V V V F   
c) F V F V V   
d) V F V F F   
e) F F V F V   

3. (Unioeste 2011)  “Existe sempre um aspecto inteligível na experiência estética da arte que não deve ser negligenciado. Sem a interpretação daquele que vê ou ouve, sem a construção de sentido por aquele que percebe, não há beleza ou obra de arte”.

Charles Feitosa.

A partir da citação acima é correto afirmar que
a) a capacidade de apreciar a beleza se dá exclusivamente pelos órgãos dos sentidos.   
b) a reflexão e a racionalidade não interferem na apreciação estética.   
c) a arte é para sentir e não para pensar.   
Xd) a fruição da beleza na arte não coincide inteiramente com a mera experiência sensorial, mas exige também a participação do pensamento.   
e) como o termo “estética” remete à expressão grega aisthesis, que significa “percepção por meio dos sentidos e/ou dos sentimentos” a estética é uma ciência exclusivamente da sensibilidade.   
5. (Uel 2010)  Leia o texto de Aristóteles a seguir:

Uma vez que o poeta é um imitador, como um pintor ou qualquer outro criador de imagens, imita sempre necessariamente uma das três coisas possíveis: ou as coisas como eram ou são realmente, ou como dizem e parecem, ou como deviam ser. E isto exprime-se através da elocução em que há palavras raras, metáforas e muitas modificações da linguagem: na verdade, essa é uma concessão que fazemos aos poetas.
(ARISTÓTELES. Poética. Tradução e Notas de Ana Maria Valente. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2004. p. 97.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a estética de Aristóteles, considere as afirmativas a seguir:

I. O poeta pode imitar a realidade como os pintores e, para isso, deve usar o mínimo de metáforas e priorizar o acesso às ideias inteligíveis.
II. O poeta pode imitar tendo as coisas presentes e passadas por referência, mas não precisa se ater a esses fatos apenas.
III. O poeta pode imitar as coisas considerando a opinião da maioria e pode também elaborar fatos usando várias formas de linguagem.
IV. O poeta pode imitar as coisas ponderando o que as pessoas dizem sobre os fatos, mesmo que não haja certeza sobre eles.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.   
b) Somente as afirmativas I e III são corretas.   
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.   
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.   
Xe) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.   
6. (Uel 2010)  Observe a fotografia e leia o texto a seguir:ore


A névoa que recobre os primórdios da fotografia é menos espessa que a que obscurece as origens da imprensa; já se pressentia, no caso da fotografia, que a hora da sua invenção chegara, e vários pesquisadores, trabalhando independentemente, visavam o mesmo objetivo: fixar as imagens da câmera obscura, que eram conhecidas pelo menos desde Leonardo (Da Vinci).

(BENJAMIN, W. Obras Escolhidas. Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Brasiliense, 1996, p. 91.)

Com base na obra de Walter Benjamin, no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar:
I. O domínio do processo técnico de fixação das imagens teve sua trajetória retardada devido às reações de natureza religiosa que fizeram com que a fotografia surgisse apenas na segunda metade do século XIX.
II. Em virtude da expectativa gerada pela descoberta da fotografia no século XIX, o seu caráter artístico, desde o início, torna-se evidente entre os pintores.
III. A presença do rosto humano nas fotos antigas representa um último traço da aura, isto é, aquilo que significa a existência única da obra de arte.
IV. O valor de exposição triunfa sobre o valor de culto à medida que a figura humana se torna ausente nas fotografias.

Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.   
b) Somente as afirmativas I e III são corretas.   
Xc) Somente as afirmativas III e IV são corretas.   
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.   
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.   
7. (Uem 2013)  “A obra de arte é o resultado de uma operação conjunta da natureza e do espírito, que se dá no artista considerado como “gênio”, isto é, que cria sob o impulso obscuro da natureza; é o resultado de uma conjunção, ou melhor, de uma coincidência entre este impulso natural, inconsciente, e a atividade consciente, livre, voluntária. ‘A atividade livre torna-se involuntária’, e a atividade espontânea, instintiva, torna-se livre. O artista está acima ou aquém dos contrários, na origem das coisas, semelhante a Deus. Ligando-se à origem das coisas, ele consegue decifrar a natureza inteira como um hieróglifo ou como uma obra cujo segredo conhece.”

(HAAR, M. A obra de arte. Tradução de Maria Helena Kuhner. 2ª. ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 2007, p. 42-3. Coleção Enfoques – Filosofia)

Sobre o excerto citado, assinale o que for correto.
(  x) A arte é uma forma de saber ou um conhecimento que revela a natureza implícita das coisas.   
(  x) O gênio é um conceito estético utilizado para designar a atividade criadora do artista.   
(  x) Na obra de arte genial, liberdade do espírito e necessidade da matéria são coincidentes.   
(  x) Como os hieróglifos, as obras de arte precisam ser interpretadas.   
(    ) A arte deforma a natureza, pois o artista, ao contrário de Deus, não é perfeito.   

AVALIAÇÃO 3º ano – IV bimestre



TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
“O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais não deixa de ser mais escravo do que eles. (...) A ordem social, porém, é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. (...) Haverá sempre uma grande diferença entre subjugar uma multidão e reger uma sociedade. Sejam homens isolados, quantos possam ser submetidos sucessivamente a um só, e não verei nisso senão um senhor e escravos, de modo algum considerando-os um povo e seu chefe. Trata-se, caso se queira, de uma agregação, mas não de uma associação; nela não existe bem público, nem corpo político.”
(Jean-Jacques Rousseau, Do Contrato Social. [1762]. São Paulo: Ed. Abril, 1973, p. 28,36.)
1. (Unicamp 2012)  No trecho apresentado, o autor
Xa) argumenta que um corpo político existe quando os homens encontram-se associados em estado de igualdade política.   
b) reconhece os direitos sagrados como base para os direitos políticos e sociais.   
c) defende a necessidade de os homens se unirem em agregações, em busca de seus direitos políticos.   
d) denuncia a prática da escravidão nas Américas, que obrigava multidões de homens a se submeterem a um único senhor.   
  
2. (Uem-pas 2012)  As questões religiosas influenciaram diversos aspectos da sociedade europeia medieval. No universo político, por exemplo, perante um poder diluído em virtude da organização feudal da sociedade, a Igreja Católica representava uma instituição com poder unificador. Nos âmbitos cultural e artístico, a construção e a

decoração de igrejas, as músicas e os ritos litúrgicos e a exegese dos textos sagrados contribuíram para o florescimento de uma arte sacra. Até mesmo no campo da Filosofia, as discussões eram pautadas por questões religiosas, pois a principal preocupação dos filósofos medievais era conciliar fé e razão. A respeito desses aspectos da sociedade medieval, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
X01) A Patrística foi a filosofia e a teologia desenvolvidas pelos padres da Igreja para encontrar justificativas racionais para as verdades reveladas.   
02) A Escolástica dedicou-se, preponderantemente, a produzir teses e discussões inaugurais sobre filosofia, uma vez que, sob a supervisão da Igreja, os filósofos não tinham acesso a textos de autores clássicos.   
04) O Barroco, estilo artístico que reflete o sentimento humano de conflito entre si e a divindade, apareceu no período medieval.   
X08) A seita dos Cátaros e a dos Albigenses foram consideradas heréticas porque defendiam doutrinas dualistas que conflitavam com a doutrina católica da ressurreição e o modo de vida levado pelos membros eclesiásticos.   
X16) Em A Divina Comédia, o poeta florentino Dante Alighieri resumiu a visão filosófica e o espírito religioso da sociedade medieval. Nessa obra, Alighieri descreve uma viagem imaginária e cheia de simbolismo, por meio do inferno, do purgatório e do paraíso.   
  
3. (Uem 2011)  A palavra religião vem do latim religio, formada pelo prefixo re (“outra vez, de novo”) e o verbo ligare (“ligar, unir, vincular”). A religião é um vínculo entre o mundo profano e o mundo sagrado. A tentativa para transformar a religião em saber racional chama-se Teologia.

Sobre as relações entre Filosofia e Teologia, assinale o que for correto.
01) Santo Agostinho, na obra As confissões, não admite que a religião possa ser transformada em Teologia, pois a racionalização da religião significaria a destruição da fé.   
X02) Para Aristóteles, a metafísica é, ao mesmo tempo, a ciência do ser como tal e a ciência da substância eterna, imóvel e separada, ou seja, Deus, por isso, chamou também a metafísica de Teologia.   
X04) O teólogo medieval Guilherme de Ockham desenvolveu uma ética da liberdade que se opõe a uma Teologia, cujo objetivo é legitimar a teocracia.   
08) O teólogo protestante Martin Lutero rompe com a Santa Sé, porque considerava que a Igreja católica apostólica romana não respeitava o princípio teológico do livre-arbítrio.   
16) A religião e a Teologia cristã nunca foram fundamentalistas, pois esta é uma característica da religião islâmica, que é ímpia.   
  
4. (Unioeste 2013)  “Através dos princípios de um direito natural preexistente ao Estado, de um Estado baseado no consenso, de subordinação do poder executivo ao poder legislativo, de um poder limitado, de direito de resistência, Locke expôs as diretrizes fundamentais do Estado liberal.”
Bobbio.
 Considerando o texto citado e o pensamento político de Locke, seguem as afirmativas abaixo:

I. A passagem do estado de natureza para a sociedade política ou civil, segundo Locke, é realizada mediante um contrato social, através do qual os indivíduos singulares, livres e iguais dão seu consentimento para ingressar no estado civil.
II. O livre consentimento dos indivíduos para formar a sociedade, a proteção dos direitos naturais pelo governo, a subordinação dos poderes, a limitação do poder e o direito à resistência são princípios fundamentais do liberalismo político de Locke.
III. A violação deliberada e sistemática dos direitos naturais e o uso contínuo da força sem amparo legal, segundo Locke, não são suficientes para conferir legitimidade ao direito de resistência, pois o exercício de tal direito causaria a dissolução do estado civil e, em consequência, o retorno ao estado de natureza.
IV. Os indivíduos consentem livremente, segundo Locke, em constituir a sociedade política com a finalidade de preservar e proteger, com o amparo da lei, do arbítrio e da força comum de um corpo político unitário, os seus inalienáveis direitos naturais à vida, à liberdade e à propriedade.
V. Da dissolução do poder legislativo, que é o poder no qual “se unem os membros de uma comunidade para formar um corpo vivo e coerente”, decorre, como consequência, a dissolução do estado de natureza.

Das afirmativas feitas acima
a) somente a afirmação I está correta.   
b) as afirmações I e III estão corretas.   
c) as afirmações III e IV estão corretas.   
d) as afirmação II e III estão corretas.   
Xe) as afirmações III e V estão incorretas.   
  
5. (Unioeste 2013)  “Com isto se torna manifesto que, durante o tempo em que os homens vivem sem um poder comum capaz de os manter a todos em respeito, eles se encontram naquela condição que se chama guerra; e uma guerra que é de todos os homens contra todos os homens. [...] E os pactos sem a espada não passam de palavras, sem força para dar segurança a ninguém. Portanto, apesar das leis da natureza (que cada um respeita quando tem vontade de respeitá-las e quando pode fazê-lo com segurança), se não for instituído um poder suficientemente grande para nossa segurança, cada um confiará, e poderá legitimamente confiar apenas em sua própria força e capacidade, como proteção contra todos”.
Hobbes.
Considerando o texto citado e o pensamento político de Hobbes, seguem as afirmativas abaixo:

I. A situação dos homens, sem um poder comum que os mantenha em respeito, é de anarquia, geradora de insegurança, angústia e medo, pois os interesses egoísticos são predominantes, e o homem é lobo para o homem.
II. As consequências desse estado de guerra generalizada são as de que, no estado de natureza, não há lugar para a indústria, para a agricultura nem navegação, e há prejuízo para a ciência e para o conforto dos homens.
III. O medo da morte violenta e o desejo de paz com segurança levam os indivíduos a estabelecerem entre si um pacto de submissão para a instituição do estado civil, abdicando de seus direitos naturais em favor do soberano, cujo poder é limitado e revogável por causa do direito à resistência que tem vigência no estado civil assim instituído.
IV. Apesar das leis da natureza, por não haver um poder comum que mantenha a todos em respeito, garantindo a paz e a segurança, o estado de natureza é um estado de permanente temor e perigo da morte violenta, e “a vida do homem é solitária, pobre, sórdida, embrutecida e curta”.
V. O poder soberano instituído mediante o pacto de submissão é um poder limitado, restrito e revogável, pois no estado civil permanecem em vigor os direitos naturais à vida, à liberdade e à propriedade, bem como o direito à resistência ao poder soberano.

Das afirmativas feitas acima
a) somente a afirmação I está correta.   
b) as afirmações I e III estão corretas.   
c) as afirmações II e IV estão incorretas.   
Xd) as afirmação III e V estão incorretas.   
e) as afirmações II, III e IV estão corretas.   
  
6. (Unisc 2013)  Um dos problemas principais da Filosofia Política é o de determinar a natureza do Estado, entendido como sociedade politicamente organizada. Essa questão começou a ser debatida na Filosofia Antiga e foi retomada, depois, na Idade Moderna pela ocasião do surgimento dos Estados Nacionais modernos, constituindo um tema central tanto da tradição liberal quanto do pensamento marxista. Considere agora as seguintes afirmações sobre esse assunto:

I. Para Aristóteles, como para os sofistas, a natureza do Estado é artificial. Surge de um acordo implícito por meio do qual alguns grupos humanos colocaram um fim em suas disputas.
II. Segundo Aristóteles, os homens têm tendência a viver em sociedade porque não podem se bastar a si mesmos.
III. Hobbes considerava que o Estado surgiu por meio de um acordo implícito por meio do qual os indivíduos abriram mão de seu direito de revidar os danos sofridos pela ação de outra pessoa, fazendo justiça pelas suas mãos, e transferiram esse direito a um terceiro impessoal: o Estado.
IV. Para Locke, os indivíduos não têm direito à propriedade privada e o único proprietário deve ser o Estado.
V. Para Marx, os estados nacionais, criados pela burguesia, representam os interesses de todas as classes sociais.
                                                                                                                             
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa II está correta.   
Xb) Somente as afirmativas II e III estão corretas.   
c) Somente as afirmativas I e IV estão corretas.   
d) Somente a afirmativa IV está correta.   
e) Somente as afirmativas IV e V estão corretas.   
  
7. (Uel 2011)  Leia o texto a seguir.

                Locke divide o poder do governo em três poderes, cada um dos quais origina um ramo de governo: o poder legislativo (que é o fundamental), o executivo (no qual é incluído o judiciário) e o federativo (que é o poder de declarar a guerra, concertar a paz e estabelecer alianças com outras comunidades). Enquanto o governo continuar sendo expressão da vontade livre dos membros da sociedade, a rebelião não é permitida: é injusta a rebelião contra um governo legal. Mas a rebelião é aceita por Locke em caso de dissolução da sociedade e quando o governo deixa de cumprir sua função e se transforma em uma tirania.
(LOCKE, John. In: MORA, J. F. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Loyola, 2001. V. III. p. 1770.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre John Locke, é correto afirmar:
I. O direito de rebelião é um direito natural e legítimo de todo cidadão sob a vigência da legalidade.
II. O Estado deve cuidar do bem-estar material dos cidadãos sem tomar partido em questões de matéria religiosa.
III. O poder legislativo ocupa papel preponderante.
IV. Na estrutura de poder, dentro de certos limites, o Estado tem o poder de fazer as leis e obrigar que sejam cumpridas.

Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.   
b) Somente as afirmativas I e III são corretas.   
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.   
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.   
Xe) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.   
  
8. (Ufsj 2009)  Leia.

“É certo que há algumas criaturas vivas, como as abelhas e as formigas, que vivem socialmente umas com as outras, (...), sem outra direção senão seus juízos e apetites particulares, nem linguagem através da qual possam indicar umas às outras o que consideram adequado para o benefício comum”.

(HOBBES, Thomas. Do Estado. ln: Leviatã. Segunda parte. São Paulo: Abril Cultural, 1979, p. 104,
Coleção Pensadores.)

Analise as afirmativas apresentadas abaixo que justificariam a ideia de que a humanidade difere das abelhas e formigas.

I. Os homens estão constantemente envolvidos numa competição pela honra e pela dignidade. Devido a isso, surgem entre eles a inveja e o ódio.
II. Entre abelhas e formigas não há diferença entre o bem comum e o bem individual. Por natureza, elas tendem para o bem individual e acabam por promover o bem comum.
III. O homem só encontra felicidade na comparação com os outros homens e só pode tirar prazer do que é eminente.
IV. Abelhas e formigas, quanto mais satisfeitas se sentem, mais são, por natureza, impelidas a ofender os seus semelhantes.
V. O acordo vigente entre os homens é natural, enquanto o acordo vigente entre as abelhas e formigas é artificial.

De acordo com o pensamento de Hobbes, são CORRETAS apenas as afirmativas
a) l, III e lV   
Xb) l, II e III   
c) II, IV e V   
d) I, II e V   
  
9. (Uel 2005)  “Hobbes realiza o esforço supremo de atribuir ao contrato uma soberania absoluta e indivisível [...]. Ensina que, por um único e mesmo ato, os homens naturais constituem-se em sociedade política e submetem-se a um senhor, a um soberano. Não firmam contrato com esse senhor, mas entre si. É entre si que renunciam, em proveito desse senhor, a todo o direito e toda liberdade nocivos à paz”.

(CHEVALLIER, Jean-Jacques. As grandes obras políticas de Maquiavel a nossos dias. Trad. de Lydia Cristina. 7. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1995. p. 73.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o contrato político em Hobbes, considere as afirmativas a seguir.
I. A renúncia ao direito sobre todas as coisas deve ser recíproca entre os indivíduos.
II. A renúncia aos direitos, que caracteriza o contrato político, significa a renúncia de todos os direitos em favor do soberano.
III. Os procedimentos necessários à preservação da paz e da segurança competem aos súditos cidadãos.
IV. O contrato que funda o poder político visa pôr fim ao estado de guerra que caracteriza o estado de natureza.

Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e II.   
Xb) I e IV.   
c) II e III.   
d) I, III e IV.   
e) II, III e IV.   
  
10. (Ufu 2003)  Muito citado e pouco conhecido, Nicolau Maquiavel é um dos maiores expoentes do Renascimento e sua contribuição determinou novos horizontes para a filosofia política.
A respeito do conceito de virtú, analise as assertivas abaixo.

I. A virtú é a qualidade dos oportunistas, que agem guiados pelo instinto natural e irracional do egoísmo e almejam, exclusivamente, sua vantagem pessoal.
II. O homem de virtú é antes de tudo um sábio, é aquele que conhece as circunstâncias do momento oferecido pela fortuna e age seguro do seu êxito.
III. Mais do que todos os homens, o príncipe tem de ser um homem de virtú, capaz de conhecer as circunstâncias e utilizá-las a seu favor.
IV. Partidário da teoria do direito divino, Maquiavel vê o príncipe como um predestinado e a virtú como algo que não depende dos fatores históricos.

Assinale a única alternativa que contém as assertivas verdadeiras.
a) I, II, e III   
Xb) II e III   
c) II e IV   
d) II, III e IV