sábado, 13 de dezembro de 2014

RECUPERAÇÃO 3º ANO



RECUPERAÇÃO - 3º ANO
Algumas questões abaixo entrarão na avaliação de recuperação.
AS ALTERNATIVAS SUBLINHADAS SÃO AS CORRETAS.

1. (Unioeste 2013)  “Quando dizemos que o homem se escolhe a si mesmo, queremos dizer que cada um de nós se escolhe a si próprio; mas com isso queremos também dizer que, ao escolher-se a si próprio, ele escolhe todos os homens. Com efeito, não há de nossos atos um sequer que, ao criar o homem que desejamos ser, não crie ao mesmo tempo uma imagem do homem como julgamos que deve ser. Escolher isto ou aquilo é afirmar ao mesmo tempo o valor do que escolhemos, porque nunca podemos escolher o mal, o que escolhemos é sempre o bem, e nada pode ser bom para nós sem que o seja para todos. Se a existência, por outro lado, precede a essência e se quisermos existir, ao mesmo tempo em que construímos a nossa imagem, esta imagem é válida para todos e para a nossa época. Assim, a nossa responsabilidade é muito maior do que poderíamos supor, porque ela envolve toda a humanidade”.
Sartre.
Considerando o texto citado e o pensamento sartreano, é INCORRETO afirmar que
a) o valor máximo da existência humana é a liberdade, porque o homem é, antes de mais nada, o que tiver projetado ser, estando “condenado a ser livre”.   
b) totalmente posto sob o domínio do que ele é, ao homem é atribuída a total responsabilidade pela sua existência e, sendo responsável por si, é também responsável por todos os homens.   
c) o existencialismo sartreano é uma moral da ação, pois o homem se define pelos seus atos e atos, por excelência, livres, ou seja, o “homem não é nada além do conjunto de seus atos”.   
d) o homem é um “projeto que se vive subjetivamente”, pois há uma natureza humana previamente dada e predefinida, e, portanto, no homem, a essência precede a existência.   
e) por não haver valores preestabelecidos, o homem deve inventá-los através de escolhas livres, e, como escolher é afirmar o valor do que é escolhido, que é sempre o bem, é o homem que, através de suas escolhas livres, atribui sentido a sua existência.   
  
2. (Uem 2012)  O filósofo Immanuel Kant (1724-1804) estabelece uma íntima relação entre a liberdade humana e sua capacidade de pensar autonomamente, ao afirmar:

Esclarecimento é a saída do homem da menoridade pela qual é o próprio culpado. Menoridade é a incapacidade de servir-se do próprio entendimento sem direção alheia. [...] É tão cômodo ser menor. Possuo um livro que faz as vezes do meu entendimento; um guru espiritual, que faz às vezes de minha consciência; um médico, que decide por mim a dieta etc.; assim não preciso eu mesmo dispensar nenhum esforço. Não preciso necessariamente pensar, se posso apenas pagar.”

(KANT, I. Resposta à questão: o que é esclarecimento? In: Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED-PR, 2009. p. 407).
A partir do texto de Kant, é correto afirmar que
01) liberdade é não precisar de ninguém para nada.   
02) riqueza não é sinônimo de liberdade, como pobreza não é sinônimo de escravidão.   
04) a justificativa para a falta de liberdade é a pouca idade dos seres humanos.   
08) a liberdade é, primeiramente, liberdade de pensamento.   
16) a liberdade é resultado de um esforço pessoal incômodo para libertar-se das amarras do pensamento.   

3. (Unimontes 2011)  Podemos dizer que o ser humano se faz pelo trabalho, porque, ao mesmo tempo em que produz coisas, torna-se humano, constrói a própria subjetividade, desenvolve a imaginação, aprende a se relacionar com os demais, a enfrentar conflitos, a exigir de si mesmo a superação das dificuldades.

Com relação ao trabalho, podemos afirmar:
a) Como condição de humanização, o trabalho liberta ao viabilizar projetos e concretizar sonhos.   
b) Como condição de humanização, o trabalho escraviza e prejudica ao viabilizar projetos e concretizar sonhos.   
c) Como condição de escravidão, o trabalho liberta ao viabilizar projetos e concretizar sonhos.   
d) Como condição de humanização, o trabalho não liberta ao viabilizar projetos e concretizar sonhos.   
  
4. (Uem 2013)  A lógica formal aristotélica estuda a relação entre as premissas e a conclusão de inferências válidas e inválidas (segundo a forma), a partir de proposições falsas e verdadeiras (segundo o conteúdo). Chamamos de falácias ou sofismas as formas incorretas de inferência. Levando em conta a forma da inferência, assinale o que for correto.
01) A inferência “Fulano será um bom prefeito porque é um bom empresário.” é uma falácia.   
02) A inferência “Todos os homens são mortais. Sócrates é homem, logo Sócrates é mortal.” é válida.   
04) A inferência “Ou fulano dorme, ou trabalha. Fulano dorme, logo não trabalha.” é uma falácia.   
08) A inferência “Nenhum gato é pardo. Algum gato é branco, logo todos os gatos são brancos.” é uma falácia.   
16) A inferência “Todos que estudam grego aprendem a língua grega. Estudo grego, logo aprendo a língua grega.” é válida.   
  
5. (Uem 2011)  A liberdade é, entre todos os bens, o maior e o mais difícil de ser exercido, devido à complexidade de sua natureza, que se relaciona com a ética, com a Filosofia política, com a Filosofia existencialista etc.

Sobre os diferentes usos do conceito de liberdade, assinale o que for correto.
01) Para Guilherme de Ockham, o poder tirânico é contrário à liberdade concedida por Deus, e devemos, por isso, submeter até mesmo a Igreja e o papa ao direito natural e divino.   
02) Para Hannah Arendt, a liberdade não representa um ente de razão ou um direito divino, mas um fato político genuíno, razão pela qual o ser da política é a liberdade, e seu campo de experiência, a ação humana.   
04) O pensamento liberal defende, majoritariamente, a intervenção do Estado, da religião e das ciências na vida do cidadão, pois a ingerência do Estado e das instituições aumenta, segundo o liberalismo, o bem-estar e a liberdade dos indivíduos.   
08) Para Etienne de La Boétie, a liberdade é espontânea e intransferível, razão pela qual o cidadão jamais perde, mesmo sob o jugo da escravidão, da ditadura e do despotismo, a consciência de ser livre.   
16) Para Sartre, a liberdade não depende de um projeto existencial, pois o existencialismo é uma crítica à razão prática em nome da razão teórica, que é racional e a priori.   
  
6. (Uem 2011)  Para Nicola Abbagnano, a liberdade “tem três significações fundamentais, correspondentes a três concepções que se sobrepuseram ao longo de sua história e que podem ser caracterizadas da seguinte maneira: 1. Liberdade como autodeterminação ou autocausalidade, segundo a qual a liberdade é ausência de condições e de limites; 2. Liberdade como necessidade, que se baseia no mesmo conceito da precedente, a autodeterminação, mas atribuindo-a à totalidade a que o homem pertence (Mundo, Substância, Estado); 3. Liberdade como possibilidade ou escolha, segundo a qual a liberdade é limitada e condicionada, isto é, finita

(ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. Tradução da 1.ª ed. coordenada e revista por Alfredo Bossi. 5ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007, p.699).
Sobre a liberdade, assinale o que for correto.
01) O anarquismo individualista defende a segunda concepção de liberdade, expressa no enunciado.   
02) A filosofia existencialista de Jean-Paul Sartre desenvolve a primeira concepção de liberdade, expressa no enunciado.   
04) A filosofia de Georg Wilhelm Hegel identifica-se com a segunda concepção de liberdade, expressa no enunciado.   
08) Para Thomas Hobbes, existe uma liberdade de fazer, não uma liberdade de querer; portanto, a liberdade para este filósofo é caracterizada pela terceira concepção, expressa no enunciado.   
16) Enquanto as duas primeiras concepções de liberdade, expressas no enunciado, possuem um núcleo conceitual comum, a terceira não recorre a esse núcleo.   

7. (Uem 2010)  O conceito de liberdade recebe denotações diferentes ao longo da história. Considerando os autores Aristóteles, John B. Watson, Burrhus F. Skinner, Jean-Paul Sartre e Merleau-Ponty, assinale o que for correto.
01) O behaviorismo de John B. Watson e Burrhus F. Skinner defende a liberdade incondicionada, pois nenhuma determinação condiciona o comportamento humano.   
02) Na Ética a Nicômaco, Aristóteles define o ato voluntário como “princípio de si mesmo”, de modo que tanto a virtude quanto o vício dependem da vontade do indivíduo.   
04) A fenomenologia de Merleau-Ponty defende uma concepção de liberdade situada, superando a antinomia clássica do determinismo (anulação da liberdade) e do livre arbítrio (liberdade absoluta).   
08) A concepção da liberdade de Jean-Paul Sartre é tributária do conceito grego de destino, bem visível no nome dos heróis das tragédias de Ésquilo, Sófocles e Eurípedes.   
16) Para o existencialismo sartreano, a existência precede a essência; por essa razão, o homem jamais poderá ser livre.   
8. (Enem PPL 2012)  Assentado, portanto, que a Escritura, em muitas passagens, não apenas admite, mas necessita de exposições diferentes do significado aparente das palavras, parece-me que, nas discussões naturais, deveria ser deixada em último lugar.

GALILEI, G. Carta a Benedetto Castelli. In: Ciência e fé: cartas de Galileu sobre o acordo do sistema copernicano com a Bíblia. São Paulo: Unesp, 2009. (adaptado)

O texto, extraído da carta escrita por Galileu (1564-1642) cerca de trinta anos antes de sua condenação pelo Tribunal do Santo Oficio, discute a relação entre ciência e fé, problemática cara no século XVII. A declaração de Galileu defende que  
a) a bíblia, por registrar literalmente a palavra divina, apresenta a verdade dos fatos naturais, tornando-se guia para a ciência.    
b) o significado aparente daquilo que é lido acerca da natureza na bíblia constitui uma referência primeira.    
c) as diferentes exposições quanto ao significado das palavras bíblicas devem evitar confrontos com os dogmas da Igreja.    
d) a bíblia deve receber uma interpretação literal porque, desse modo, não será desviada a verdade natural.    
e) os intérpretes precisam propor, para as passagens bíblicas, sentidos que ultrapassem o significado imediato das palavras.   
  
9. (Uem 2013)  Assinale o que for correto.
01) Como há uma separação clara entre o que é verdadeiro, portanto campo do juízo científico, e do que é belo, campo do juízo estético, poucos filósofos se dedicaram à investigação do juízo do gosto.   
02) Walter Benjamin ponderava, em uma visão otimista da sociedade industrial, que a reprodução técnica da obra de arte – em livros, nas artes gráficas, na fotografia, no rádio e no cinema – propiciaria um movimento de democratização da cultura e das artes.   
04) Kant, ao investigar os problemas da subjetividade do juízo do gosto, considerava a beleza como uma categoria universal da razão e, a partir da discussão sobre a beleza, propunha ser possível atingir um juízo estético possível de ser compartilhado por todos.   
08) Os iluministas consideravam que era na contemplação desinteressada da obra que se dava o sentimento estético, porém tal contemplação dependia do refinamento da sensibilidade, que deveria ser alcançado pela educação.   
16) A arte midiática, que atinge um número muito maior de indivíduos, proporciona uma maior concordância de opiniões no que se refere ao juízo do gosto. Tal fato prova que a arte de massa é mais verdadeira do que as manifestações individualizadas, que propiciam juízos de valor muito mais particulares.   
10. (Uem 2013)  Segundo o pensador francês Voltaire (1694-1778): “É verdade que os magistrados não são senhores do povo: são as leis que são as senhoras; mas o resto é absolutamente falso no nosso e em todos os Estados. Temos o direito, quando somos convocados, de rejeitar ou de aprovar os magistrados e as leis que nos propõem; não temos o direito de destituir os oficiais do Estado quando nos aprouver: esse direito seria o código da anarquia. O próprio rei da França, quando deu o cargo a um magistrado, não pode destituí-lo a não ser por um processo.”

(VOLTAIRE, Ideias republicanas por um membro do corpo. In: MARÇAL, J. (org.). Antologia de Textos Filosóficos. Curitiba: SEED-PR, 2009, p. 715)
A partir do trecho citado, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01) Os magistrados são os senhores do povo e não podem ser destituídos.   
02) A lei deve estar acima de todos: reis, magistrados e povo.   
04) A liberdade do povo, expressa no poder de aprovação ou rejeição das leis, inexiste contra os magistrados.   
08) A destituição dos magistrados de seus cargos públicos deve ser algo previsto em lei e não ao arbítrio da vontade.   
16) A liberdade da vontade de um indivíduo não pode estar acima das leis, sob o risco de cair-se na anarquia.   
11. (Uem 2013)  O filósofo alemão Karl Marx (1818-1883) afirma que “A totalidade das relações de produção forma a estrutura econômica da sociedade, a base real sobre a qual se levanta uma superestrutura jurídica e política, e à qual correspondem formas sociais determinadas de consciência. O modo de produção da vida material condiciona o processo da vida social, política e espiritual em geral. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser, mas, ao contrário, é o seu ser social que determina sua consciência” (MARX, K. Prefácio. In: Para a crítica da Economia Política. SP: Abril Cultural, 1982, p. 23, apud FIGUEIREDO, V. Filósofos na sala de aula. volume 2. SP: Berlendis & Vertecchia Editores, 2008, p. 121-122). A partir do trecho citado, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01) A economia determina o que acontece nas outras partes da vida social — tudo tem que ser explicado pela economia.   
02) Essa teoria marxiana é reducionista, pois tudo se reduz a um princípio explicativo único, o fundamento material.   
04) Antes de serem elementos contraditórios, a superestrutura jurídico-política se articula com a estrutura econômica da sociedade.   
08) A consciência humana não tem o mesmo poder que as relações de produção sobre a determinação do ser social dos homens.   
16) Para a teoria marxiana, somente pode existir entre os homens relações de produção econômica, que são determinadas materialmente.   
  
12. (Uem 2013)  “Há já algum tempo dei-me conta de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões por verdadeiras e de que aquilo que depois eu fundei sobre princípios tão mal assegurados devia ser apenas muito duvidoso e incerto; de modo que era preciso tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões que recebera até então em minha crença e começar tudo novamente desde os fundamentos, se eu quisesse estabelecer alguma coisa de firme e de constante nas ciências.”
(DESCARTES, R. Meditações sobre a filosofia primeira. In: MARÇAL, J. Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED, 2009, p. 153).

A partir do texto citado, assinale o que for correto.
01) A verdadeira ciência ou conhecimento verdadeiro deve refutar toda e qualquer crença ou religião.   
02) O início do processo filosófico de descoberta da verdade começa com a instauração da dúvida.   
04) O espírito de investigação filosófica busca alicerces firmes, que não foram dados pelo modo como se adquiria o conhecimento até então.   
08) A dúvida sobre o conhecimento que se tem decorre das opiniões e dos saberes mal apreendidos na escola.   
16) Os alicerces firmes do conhecimento devem estar além das opiniões das autoridades acadêmicas.   
13. (Enem 2013)  Até hoje admitia-se que nosso conhecimento se devia regular pelos objetos; porém todas as tentativas para descobrir, mediante conceitos, algo que ampliasse nosso conhecimento, malogravam-se com esse pressuposto. Tentemos, pois, uma vez, experimentar se não se resolverão melhor as tarefas da metafísica, admitindo que os objetos se deveriam regular pelo nosso conhecimento.
KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Calouste-Gulbenkian, 1994 (adaptado).

O trecho em questão é uma referência ao que ficou conhecido como revolução copernicana na filosofia. Nele, confrontam-se duas posições filosóficas que
a) assumem pontos de vista opostos acerca da natureza do conhecimento.   
b) defendem que o conhecimento é impossível, restando-nos somente o ceticismo.   
c) revelam a relação de interdependência entre os dados da experiência e a reflexão filosófica.   
d) apostam, no que diz respeito às tarefas da filosofia, na primazia das ideias em relação aos objetos.   
e) refutam-se mutuamente quanto à natureza do nosso conhecimento e são ambas recusadas por Kant.   
  
14. (Ueg 2013)  A ciência desconfia da veracidade de nossas certezas, de nossa adesão imediata às coisas, da ausência de crítica e da falta de curiosidade. Por isso, onde vemos coisas, fatos e acontecimentos, a atitude científica vê problemas e obstáculos, aparências que precisam ser explicadas.
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003. p. 218.

 

Com base na afirmação precedente pode-se afirmar que:
a) a ciência, ao contrário do senso comum, é um conhecimento objetivo, quantitativo e generalizador, que se opõe ao caráter dogmático e subjetivo do senso comum.   
b) a ciência domina o imaginário contemporâneo. Isso significa que, cada vez mais, confiamos no testemunho de nossos sentidos que promovem uma adesão acrítica à realidade dada.   
c) a ciência existe para confirmar nossas certezas cotidianas, utilizando um pensamento assistemático que despreza o trabalho da razão.   
d) a rigor, a ciência complementa o senso comum, mas banindo os obstáculos e problemas observados por nossa percepção imediata das coisas.   
  
15. (Upe 2013)  Sobre o conhecimento filosófico, atente ao texto que se segue:

O conhecimento filosófico é, diversamente do conhecimento científico, um conhecimento crítico, no sentido de que põe sempre em problema o conhecimento obtido pelos processos da Ciência.
MARTINS, José Salgado. Preparação à Filosofia, 1969, p. 9.
Tomando como base o conhecimento filosófico, coloque V nas afirmativas verdadeiras e F nas falsas.

( V ) A filosofia é um tipo de saber, que não diz tudo o que sabe e uma norma que não enuncia tudo aquilo que postula. O saber filosófico, portanto, é profundo, mesmo quando parece mais claro e transparente.
( F ) A filosofia deve ser estudada e ensinada com base nos problemas que suscita e não apenas em virtude das respostas que proporciona a esses mesmos problemas.
( V ) A filosofia se faz presente como reflexão crítica a respeito dos fundamentos do conhecimento e da ação, por isso mesmo distinta da ciência pelo modo de abordagem do seu objeto que, no caso desta, é particular e, no caso da filosofia, é universal.
( F ) O percurso da filosofia é caracterizado pela exigência de clareza e de livre crítica.
( V ) O conhecimento filosófico apresenta-se como a ciência dos fundamentos. Sua dimensão de profundidade e radicalidade o distingue do conhecimento científico.
16. (Uem 2012)  Os sofistas são conhecidos por serem os “antifilósofos”, os adversários preferidos dos primeiros filósofos gregos. Entre as acusações a eles endereçadas estava que “aboliram o critério, porque afirmam que todas as aparências e todas as opiniões são verdadeiras e que a verdade é algo relativo, pois que tudo o que é aparência ou opinião para um indivíduo existe [deste modo] para ele.”

(MARQUES, M. P. Os sofistas: o saber em questão. In: FIGUEIREDO, V. de (Org.) Filósofos na Sala de Aula. São Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2007, v. 2, p. 31).

Sobre a atitude filosófica dos sofistas, é correto afirmar que
01) os sofistas não desejam a busca da verdade, pois essa era uma tarefa dos filósofos.   
02) os sofistas não negavam a verdade, apenas apontavam os problemas relativos à sua aquisição.   
04) os sofistas apresentavam, com suas contra-argumentações, problemas relevantes para os filósofos.   
08) filósofos e sofistas perfazem duas personagens relevantes da filosofia na Grécia antiga.   
16) os sofistas pretendiam desmascarar os filósofos na sua capacidade de desvirtuar e iludir a juventude.   
  
17. (Ufsj 2012)  Ao investigar as origens das ideias, diversos filósofos fizeram interferências importantes no pensamento filosófico da humanidade. Dentre eles, destaca-se o pensamento de John Locke. Assinale a alternativa que expressa as origens das ideias para John Locke.
a) “Não há dúvida de que todo o nosso conhecimento começa com a experiência [...] mas embora todo o nosso conhecimento comece com a experiência, nem por isso todo ele pode ser atribuído a esta, mas à imaginação e à ideia.”   
b) “O que sou eu? Uma substância que pensa. O que é uma substância que pensa? É uma coisa que duvida, que concebe, que afirma, que nega, que quer, que não quer, que imagina e que sente, uma ideia em movimento.   
c) “Quando analisamos nossos pensamentos ou ideias, por mais complexos e sublimes que sejam, sempre descobrimos que se resolvem em ideias simples que são cópias de uma sensação ou sentimento anterior, calcado nas paixões.”   
d) “Afirmo que essas duas, a saber, as coisas materiais externas, como objeto da sensação, e as operações de nossas próprias mentes, como objeto da reflexão, são, a meu ver, os únicos dados originais dos quais as ideias derivam.”